-No
lado ocidental do hemisfério Norte, Thaís, a dois quilômetros do litoral Leste,
quinhentos quilômetros acima do Equador, a Anne Paula tem as coordenadas
exatas. Anne, por favor, transmita as coordenadas para o painel da Thaís !
-Sim,
Capitã !
-Rota
implementada, Capitã !
-Ótimo,
Thaís. Priscilla, velocidade de reentrada na atmosfera nos motores de dobra !
Iniciar procedimentos de pouso !Engatar !
-Sim,
Capitã !Lá vai !
Disse
a pilota, apertando o botão de acionamento dos motores de dobra.
A
nave começou a descer a uma velocidade que seria hipersônica para um avião, mas
que para uma nave espacial, era lentíssima.Os motores antigravitacionais foram
ligados , permitindo que a nave flutuasse na atmosfera e voasse.Os escudos
térmicos de proteção foram ligados para impedir que a nave superaquecesse o
casco durante a reentrada.
Em
poucos segundos a nave desceu e encontrou a camada de nuvens.
Era
impressionante o espetáculo do envoltório de fogo em volta da nave, distanciado
do casco pelo campo de energia dos escudos virtuais térmicos, enquanto a nave
perfurava a grossa camada de nuvens e emergia do outro lado, e assumia um voo
horizontal, numa suave curva a direita, com
Priscilla manobrando a nave com precisão, na mão.
Depois
foi feita uma suave curva para a esquerda, e a perda de altitude foi sendo
dosada e controlada, com a nave cada vez mais perto do solo.
Já
dava para ver imensas florestas, vulcões, descampados e campinas e praias.
Finalmente,
ao chegar no ponto planejado, a nave parou, flutuando no ar.
-Thaís,
abrir os trens de pouso e suas portas !
Um
botão foi apertado, e do ventre da nave, quatro imensas portas se abriram.
Delas saíram quatro pernas terminadas em “patas” de quatro dedos imensos, que
se estenderam completamente.
-Priscila,
reduzir força dos motores antigravitacionais suavemente para o pouso!
-Sim,
Capitã !
Finalmente,
o trem de pouso se impactava no solo, se afundando meio metro no chão.
-Nave
pousada, firme e segura, Capitã !
-Excelente,
Thais, pode desligar todos os motores !
-Meus
parabéns, Val, que pouso perfeito !Emocionante !Amei !
-Obrigada,
Dina !
-Garotas,
vocês tem uma excelente capitã, viram ?E voc~e, minha amiga, tem uma excelente
tripulação !
A
tripulação da ponte da Exploiter agradeceu Dina e Valéria também.
-Anne
Paula, estenda a rampa de descarregamento retrátil do hangar, na popa !
-Sim,
Capitã!
Na
traseira da nave,um pouco ‘a frente e abaixo das portas do hangar, abriu-se uma
porta, e saiu uma rampa, que desceu até o solo, já que o corpo da nave jazia a
seis metros de altura do solo devido ‘a altura dos trens de pouso.
-Bom,
pousamos !Vamos todas para o hangar para sairmos da nave, liberarmos os
veículos e navetas e explorarmos o planeta como se fazia há mais de cem anos
atrás !
Disse
Valéria.
-Capitã,
as navetas da Admirer acabaram de pousar ao lado de nossa nave , elas pousaram
a dez metros de distância da nave, ‘a esquerda e ‘a direita.
-Obrigado
pela Informação, Anne Paula.
-Capitã,
a Imediata Amber, a bordo a naveta 8 da
Admirer, solicita a ordem da Capitã Janessey para liberar a saída das
tripulantes!
-Você
se importa, Val?
-Claro
que não, Dina, fique a vontade para dar ordens ao meu pessoal !
-Alessandra,
por favor, coloque a Imediata Amber no telão!
-Sim,
Capitã Janessey !
-Amber?
-Oi,
Capitã!
-Podem
descer das navetas!Já estamos a caminho também !
-Muito
obrigada, Capitã !
-Bom,
então vamos indo !Pia !
-Sim,
Capitã?
-Minha
querida assistente pessoal;Tome conta da nave enquanto todo o pessoal que está
na ponte sai !
-Sim,
Capitã !
Pia
assumiu o controle da nave, e todas foram para o elevador, e, aos poucos, foram
descendo de quatro em quatro até o deck
onde ficava o hangar.
Quando
as portas do hangar se abriram, a luz solar invadiu o interior da nave
inundando-o de luz.
-Wooooow!Que
lindo !
Disseram
todas !
(Por Continuar)
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