quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Episódio 148-Admirer Voyages !





Não demorou muito e quem formava casais começavam a namorar, algumas, mais tímidas, buscavam locais mais isolados para as intimidades.
No caso de Sasha e Isolda, a pedido da segunda, acabaram indo para um dos caminhões.
O clima era quente, mas agradável, e tudo corria tranquilo e pacífico.
Foi quando um dos sensores detectou um pequeno animal a uma centena de metros dali, saindo da mata.
Como Sasha estava ocupada com Isolda, Rita resolveu investigar, junto com quatro guardas.
Elas levavam suas armas engatilhadas, prontas para atirar.
Com a ajuda dos sensores de mão, logo encontraram o animalzinho, não maior do que um gato doméstico.
Frente a frente com o bichinho, elas usaram o sensor de mão para escanneá-lo e obter uma leitura, com o computador de pulso, que gerava uma tela tridimensional holográfica acima do braço, com comandos por voz ou  por toque na tela virtual. Rita leu o relatório dos sensores em voz alta:
-Animal de espécie e gênero desconhecidos.Reúne características de réptil e mamífero ao mesmo tempo. A dentição indica uma dieta onívora. Os animais terrestres mais parecidos e com que tem mais afinidade é o de répteis mamaliformes do período Permiano terrestre, na Era Paleozóica. É um animal primitivo, mas que possui um cérebro bastante avantajado para seu tamanho e para este tipo de animal.Porém, ao contrário dos extintos répteis mamaliformes terrestres, este animal possui glândula de veneno nos dentes caninos, que são ocos e inoculadores. O animal é uma f~emea e é adulta.O veneno é hemotóxico, muito concentrado e fatal para seres humanos. Bom, então, garotas, cuidado com ele, ele é peçonhento, não o deixem mordê-las!
O animalzinho parecia agitado e ansioso. Ao que tudo indicava, ele nunca tinha visto um ser humano na vida.
Ele farejava o ar nervosamente e agitava as vibrissas do focinho.
Diferentemente  do animal terrestre mais parecido com ele, este possuía dois pequenos chifres na cabeça, móveis, que se mexiam independentemente um do outro.
-Os batimentos cardíacos estão aumentando, a taxa metabólica e de respiração também. Acho que ele se sente acuado, ameaçado, melhor abrirmos caminho para ele.
Mas Chefe, e se ele for na direção das tripulações?
Disse uma das guardas.
-Aí teremos de mata-lo, não terá jeito...
Nisto, uma das tripulantes viu o animalzinho:
-Aaaah, mas ele é uma gracinha, é muito fofo !Gente, vem ver que animalzinho alienígena fofinho que apareceu aqui !
Rápidamente, uma muralha de mulheres se formou em volta do animal, cercando-o.
-Esta não1 Gente, afastem-se, abram caminho ! Este animal é peçonhento, é perigoso !
O bichinho abriu sua boca e mostrou os dentinhos, e sua cauda curta e tosca começou a vibrar, assim como seus chifrinhos, mostrando que estava nervoso.
-Ai, que lindo !
Era o comentário das garotas, que pareciam nem ter prestado atenção ao que Rita avisara.
O bicho ficou mais nervoso ainda e soltou um grito:
-Shooooooourrrrr !
E o barulho era incrivelmente alto para um animalzinho daquele tamanho.
-Abram alas, já disse ! Afastem-se ! Ele vai atacar !
Mas os avisos de Rita pareciam inúteis. As garotas pareciam hipnotozadas pelo animalzinho. Até que uma delas tentou passar a mão na cabela dele.
-Irrraaaawaaaaurrr !
Gritou o animal furioso e atacou a menina!
Ele deu um salto rápido como um raio, e consegui alcançar mais de um metro de altura no pulo,e a mordida foi na clavícula direita, e a menina gritou de dor!
-Aaaaaaaaaaaaai !
A tendência das outras meninas foi tentar arrancá-lo dela, mas ele tinha enterrado as garras afiadas dele no peito dela, bem entre os seios, e  virou a cabeça e deu outro grito e começou a mordê-la furiosamente!
Ela tentou arrancá-lo de cima dela, mas ele mordeu as mãos dela também, e começou a lanhar o seio direito dela com uma das patas trazeiras, fazendo ferimentos profundos.
-Saiam da frente, agora !
Gritou Rita, e elas saíram.
Rita empunhou sua pistola lazer, pronta para atirar.
-Se vocêatirar, o tiro vai atravessá-la também, pode mata-la !
Disse uma das guardas.
As garotas em volta estavam em pãnico, e a atacada berrava e chorava de dor.
Rita olhou pelo sensor de mão, e viu que a cabeça do animal, se fosse atingida, atravessaria o corpo da menina sim, mas iria pegar só músculos, sem atingir nenhuma artéria importante ou vital.
-Pode deixar que sei o que faço !Afastem-se todas !
E Rita atirou.

(Por continuar)

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