quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Episódio 164- Admirer Voyages !




As garotas então saíram correndo, subindo as escadas, até que, enfim, chegaram ao térreo.
Mas lá encontraram um verdadeiro exército de soldados barrando-lhes a saída.
No entanto, as tripulantes estavam decididas, e já chegaram atirando, promovendo um  verdadeiro massacre .
Vendo que não tinham chances contra armas tão poderosas e modernas, os guardas restantes fugiram.
Só que atrás delas vinham mais guardas, chefiados pelo insistente Cardigal.
Elas finalmente saíram pela porta da frente do castelo e chegaram no pátio, e a primeira atitude delas foi procurarem seus veículos.
Só que ao os encontrarem, percederam que estavam destruídos, destroçados por golpes de armas  brancas e martelos pesados.
-Esta não, como vamos sair daqui?
Disse Dina.
-Uh, oh...a coisa piorou, minha amiga!
Disse  Valéria.
E de fato tinha piorado mesmo: agora eram quinhentos soldados cercando-as , mais os que estavam em cima das muralhas!
Foi então que os enormes portões das muralhas chocalharam num estrondo.
-Vossa Santidade, o Castelo está cercado por Guerreiras Rebeldes Rasshmish !
Gritou um vigia.
-Droga, as Amazonas de Rasshmish !Era só o que me falatava para me atrapalhar, agora que encurralei as estrangeiras !
Súbitamente, os portões cederam e se abriram.
Centenas de mulheres vestidas com peles toscas, montadas em aves gigantes e com enormes lanças e bestas, apareceram.
-Aí está, o Tirano de Galandahar, em pessoa !Guerreiras, atacar !
Disse a Chefe das guerreiras.
As guerreiras  jogaram suas aves para cima dos soldados, e as tripulantes aproveitaram a confusão para atirar a vontade e ajudar suas novas aliadas.
Soldados morriam aos montes, mas mais apareciam para reforçar.
Foi quando as guerreiras, correndo montadas em suas aves, pegaram  as tripulantes e as colocaram nas garupas,e pareciam ter muita pressa, pois várias já tinham morrido vítimas de flechas.
-Bater em retirada !
Ordenou a Chefe, e o bando de aves e suas montadoras fugiram correndo, levando as tripulantes consigo.
Atravessaram a cidade velozmente e saíram pelo portão, e correram na direção oeste, onde havia uma grande floresta, e numa clareira junto a um belo lago, pararam e desmontaram.
-Uh, eu nunca tinha cavalgado numa ave na minha vida !
Disse Amber, aliviada ao sentir o chão sob seus pés novamente.
-Nem eu!Mas foi uma bela aventura!
-Ah, já eu dispenso estas aventuras loucas, Cecília, uff !
-Oras, está reclamando do que?Foi bom para quebrar a rotina...
Disse Cecília.
-Muito obrigada por nos salvar e nos tirar dali, senhorita...
-Waldoria, a Chefe das Amazonas  Guerreiras Rebeldes de Rasshmish !
Uma outra guerreira a aabraçou de lado e disse após um sorriso:
-Oras, deixe de ser  modesta, alteza... ela é a nossa Princesa !
-Nem sei se mereço este título, Violora, afinal, o Tirano de Galandahar ainda detém minha mãe nos calabouços até hoje e ainda não consegui resgatá-la!
-Sua mãe é a Rainha das Amazonas, alteza?Meu nome é Valéria.
-Sim, na verdade, de muito mais. Ela era a Rainha de Galandahar , até que o Tirano usurpou-lhe o trono e passou a governar, e a mantém refém. Só não a matou até hoje por que ele não quer uma mártir.
-Bom, alteza, então podemos lhes ajudar! Meu nome é Dina !
-E como poderiam, estrangeiras como vocês...
Dina lhe explicou que vinham de outro mundo, e de uma civilização tecnologicamente muito mais avançada.
A Princesa Amazona parecia não acreditar muito na história.
-Bom, então, se vocês nos levar onde está nosso navio voador, podemos lhes mostrar e provar que dizemos a verdade...
-Tudo bem, Dina. Mas amanhã, hoje vamos descansar e dormir debaixo das estrelas, de onde vocês dizem que vem.
Enquanto Dina e Valéria conversavam com a Princesa, Sasha conversava com uma das guerreiras:
-Como vocês conseguiram domesticar aves tão ferozes?
-É que elas são filhotes. As criamos desde o ovo e depois de certa idade  as soltamos.Desde que estejam sempre bem alimentadas e sejam respeitadas, não são tão ferozes assim.
Sasha olhou para a ave da guerreira e seu olhar era o de um predador prestes a atacar.
A guerreira acariciou a cabeça de sua ave e encorajou Sasha a fazer o mesmo.
As penas eram macias e agradáveis ao toque, mas o ronronar era quase um rugido, e era assustador- parecia que ela iria atacar a qualquer momento!

(Por continuar)

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