As
garotas então saíram correndo, subindo as escadas, até que, enfim, chegaram ao
térreo.
Mas
lá encontraram um verdadeiro exército de soldados barrando-lhes a saída.
No
entanto, as tripulantes estavam decididas, e já chegaram atirando, promovendo
um verdadeiro massacre .
Vendo
que não tinham chances contra armas tão poderosas e modernas, os guardas
restantes fugiram.
Só
que atrás delas vinham mais guardas, chefiados pelo insistente Cardigal.
Elas
finalmente saíram pela porta da frente do castelo e chegaram no pátio, e a
primeira atitude delas foi procurarem seus veículos.
Só
que ao os encontrarem, percederam que estavam destruídos, destroçados por
golpes de armas brancas e martelos
pesados.
-Esta
não, como vamos sair daqui?
Disse
Dina.
-Uh,
oh...a coisa piorou, minha amiga!
Disse
Valéria.
E
de fato tinha piorado mesmo: agora eram quinhentos soldados cercando-as , mais
os que estavam em cima das muralhas!
Foi
então que os enormes portões das muralhas chocalharam num estrondo.
-Vossa
Santidade, o Castelo está cercado por Guerreiras Rebeldes Rasshmish !
Gritou
um vigia.
-Droga,
as Amazonas de Rasshmish !Era só o que me falatava para me atrapalhar, agora
que encurralei as estrangeiras !
Súbitamente,
os portões cederam e se abriram.
Centenas
de mulheres vestidas com peles toscas, montadas em aves gigantes e com enormes
lanças e bestas, apareceram.
-Aí
está, o Tirano de Galandahar, em pessoa !Guerreiras, atacar !
Disse
a Chefe das guerreiras.
As
guerreiras jogaram suas aves para cima
dos soldados, e as tripulantes aproveitaram a confusão para atirar a vontade e
ajudar suas novas aliadas.
Soldados
morriam aos montes, mas mais apareciam para reforçar.
Foi
quando as guerreiras, correndo montadas em suas aves, pegaram as tripulantes e as colocaram nas garupas,e
pareciam ter muita pressa, pois várias já tinham morrido vítimas de flechas.
-Bater
em retirada !
Ordenou
a Chefe, e o bando de aves e suas montadoras fugiram correndo, levando as
tripulantes consigo.
Atravessaram
a cidade velozmente e saíram pelo portão, e correram na direção oeste, onde
havia uma grande floresta, e numa clareira junto a um belo lago, pararam e
desmontaram.
-Uh,
eu nunca tinha cavalgado numa ave na minha vida !
Disse
Amber, aliviada ao sentir o chão sob seus pés novamente.
-Nem
eu!Mas foi uma bela aventura!
-Ah,
já eu dispenso estas aventuras loucas, Cecília, uff !
-Oras,
está reclamando do que?Foi bom para quebrar a rotina...
Disse
Cecília.
-Muito
obrigada por nos salvar e nos tirar dali, senhorita...
-Waldoria,
a Chefe das Amazonas Guerreiras Rebeldes
de Rasshmish !
Uma
outra guerreira a aabraçou de lado e disse após um sorriso:
-Oras,
deixe de ser modesta, alteza... ela é a
nossa Princesa !
-Nem
sei se mereço este título, Violora, afinal, o Tirano de Galandahar ainda detém
minha mãe nos calabouços até hoje e ainda não consegui resgatá-la!
-Sua
mãe é a Rainha das Amazonas, alteza?Meu nome é Valéria.
-Sim,
na verdade, de muito mais. Ela era a Rainha de Galandahar , até que o Tirano
usurpou-lhe o trono e passou a governar, e a mantém refém. Só não a matou até
hoje por que ele não quer uma mártir.
-Bom,
alteza, então podemos lhes ajudar! Meu nome é Dina !
-E
como poderiam, estrangeiras como vocês...
Dina
lhe explicou que vinham de outro mundo, e de uma civilização tecnologicamente muito
mais avançada.
A
Princesa Amazona parecia não acreditar muito na história.
-Bom,
então, se vocês nos levar onde está nosso navio voador, podemos lhes mostrar e
provar que dizemos a verdade...
-Tudo
bem, Dina. Mas amanhã, hoje vamos descansar e dormir debaixo das estrelas, de
onde vocês dizem que vem.
Enquanto
Dina e Valéria conversavam com a Princesa, Sasha conversava com uma das
guerreiras:
-Como
vocês conseguiram domesticar aves tão ferozes?
-É
que elas são filhotes. As criamos desde o ovo e depois de certa idade as soltamos.Desde que estejam sempre bem
alimentadas e sejam respeitadas, não são tão ferozes assim.
Sasha
olhou para a ave da guerreira e seu olhar era o de um predador prestes a
atacar.
A
guerreira acariciou a cabeça de sua ave e encorajou Sasha a fazer o mesmo.
As
penas eram macias e agradáveis ao toque, mas o ronronar era quase um rugido, e
era assustador- parecia que ela iria atacar a qualquer momento!
(Por continuar)
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