quarta-feira, 24 de maio de 2017

Episódio 37-As Piratas também Sonham:Armada !





-Assim que gosto. Ah, há um outro detalhe fundamental para que aceitemos sua cooperação: que a senhorita se deite comigo esta noite.
Algo surpresa, Terror, pensando na fortuna que receberia, aceitou.
E dispensou seus piratas , indo, após o jantar na taverna, para a Estalagem onde o Lorde estava hospedado.
Quando a porta se trancou, e as velas se apagaram, a Capitã Terror se desnudou completamente e deitou-se em cima de Lionskull, e beijou-o na boca.
Logo estavam fazendo amor, atividade que durou até o amanhecer. Só então ela se vestiu e foi embora, deixando um Lorde exausto e exaurido, mas também extasiado de tanto prazer.
Ela voltou ao seu navio, e atrás dela, vinha a carroça com os soldados, trazendo o ouro prometido.
Os soldados se afastaram e foram embora, e os piratas embarcaram o ouro no navio.
Não demorou, e eles zarparam, e depois deum pouco de navegação, encontraram o inusitado: A Armada Inglesa !
O navio pirata se alinhou no meio dos navios militares, que não o importunaram.
Poucos minutos depois, a frota de cinquenta e um navios partiu !
Porém, os piratas estavam se sentindo inseguros, ao lado de tantos navios inimigos, e um deles disse para o outro:
-Acho que nossa Capitã cometeu um grande engano ao nos juntar a eles.Penso que estamos caindo numa armadilha. Uma armadilha sem volta, uma armadilha em que a Morte nos espera...
-Também tenho a mesma sensação...
Disse o outro, de testa franzida, preocupado.
Ainda bastante longe dali, no entanto, navios e mais navios piratas começavam a chegar a Maastritch.
E a cada vez chegavam mais e mais, de todas as direções.Era um espetáculo grandioso de ver !
Nunca antes tantos navios piratas tinham sido visto juntos!
Um dos que chegavam era o Barracuda Feliz.
-Terra ‘a vista !
-É Maastritch, com certeza , Denise!
-Não tenho dúvidas, Capitã, estou vendo dezenas de navios piratas lá, todos reunidos !
-Muito bom! Elise, muito cuidado agora, vá manobrando entre os navios ,tomando cuidado para não bater neles.
-Sim, Capitã !
-A senhora não fica com medo de tantos homens por perto e sermos a única tripulação feminina aqui?
-Não, Lorena. Não estamos aqui para sexo. Estamos aqui para a guerra. Depois, logo a June e a Agusta estarão juntas conosco.
-Assim espero. Mas mesmo com a presença delas, serão tr~es tripulações contra dezenas de outras, se eles resolverem nos considerar as prostitutas deles, coisa que a senhora sabe, não é difícil...
-Aí lutaremos até a morte, se for preciso. Mas vamos pensar no melhor, certo, Lorena?
Neste meio tempo, no Merry Sawfish, ainda distante de lá, Jéssica soltou um brado clássico:
-Navio ‘a vista ! É presa !
-Que ótimo !Que tipo de navio é, Jéssica?
-É um pequeno galeote, Capitã, acho que se tiver dozes canhões é muito, e é francês !
-Muito bom, vai ser um excelente exercício para nossa tripulação. Garotas, a seus postos, postos de batalha !
A presa, de fato, era um pequeno navio mercante, que tinha pouco mais da metade do tamanho do Merry Sawfish. Seu capitão era Pierre Bison, marinheiro experiente, de longa carreira. Porém, naquele mesmo dia, após longa agonia, ele morrera de febre tifoide, e quem o substituíra na capitania era seu imediato, um rapaz jovem e inexperiente, Etienne Taunaseur,  e que estava em seu primeiro dia como Capitão. O rapaz, com pouco mais de vinte anos, era um sobrinho do antigo Capitão, e que ainda estava sendo treinado, mas que não tinha absolutamente nenhuma experiência com enfrentamentos de piratas. E para piorar, metade da tripulação estava doente, sem condições nem para tocar o navio direito, muito menos combater.
E foi nestas condições miseráveis que o navio Le Deperdoussin se encontrou com o Merry Sawfish .

(Por Continuar)

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