Uma poesia que é uma profunda crítica 'a Sociedade moderna.Para ler, e refletir...
O Homem Automático
O Homem Automático
Não é um robô
Ou seria?
O Homem automático é sempre condicionado,
A não ter a sua própria opinião,
Decide pelo que escolhe a maioria,
Não tem decisão,
Tudo já está automáticamente escolhido
E decidido para ele,
Pavlovianamente condicionado
Acondicionado,
Nos moldes e padrões,
Os outros seguem,
Ele entra na fila,
Pois o Homem automático é uma ilusão,
Não avalia,
Não pensa,
Tudo já está automáticamente pensado para ele,
Sua nova reprogramação,
O Homem Automático
Não cria ,
Não critica,
Não reclama,
Ao Sistema retorna sua servidão,
Eis que o Homem automático,
Nasce, vive, morre,
Dentro de sua própria programação,
Que não é dele
É de todos a escravidão,
E eis que a Moda,
Qual déspota Pastor,
lhe tange como gado,
Gado que é de sua ignorãncia a sua subordinação,
Alheio aos fatos e sem olhar para os lados,
Segue o Homem Automático,
Em meio 'a sua dependência,
Que é seu grilhão,
Que o acorrenta nas trevas de ser vítima,
Da Manipulação,
Pois é automático,
Condicionado,
Se distrai com sua resignação,
Alegria sintética e programada,
Inofensiva,
Sem arguição,
Posto que se ilude patéticamente,
Pois o Sistema dele cobra com crueldade,
Seus sofrimento por ela transformado em alienação
E sendo assim a multidão,
De Homens Automáticos,
Segue na mesma direção,
Para o absimo espectral,
Vazio abissal,
De sua própria escravidão,
No limbo maldito dos ordinários,
Perecerão,
Pois o Sistem deles cobra seu quinhão,
O preço eis que é a própria alma,
E o Coração!
Pois o Homem Automático não vive,
Passa pela Vida,
Sem dela aproveitar,
Numa existência sem noção,
Seu rosto impassível não expressa emoção,
Eis que o Homem Automático,
Vive na verdade a inexistência,
Pois para o Sistema não há perdão,
E todo destaque será excluído
E eliminado,
Por sua ingratidão,
Por ter desobedecido ao padrão,
O Homem Automático,
Produzido em massa,
Sem consciência nem razão,
volta enfim para se encaixar em seu molde,
Para no raiar do dia seguinte,
ter reprogramada uma nova servidão !
Cristiano Camargo
O Homem Automático
O Homem Automático
Não é um robô
Ou seria?
O Homem automático é sempre condicionado,
A não ter a sua própria opinião,
Decide pelo que escolhe a maioria,
Não tem decisão,
Tudo já está automáticamente escolhido
E decidido para ele,
Pavlovianamente condicionado
Acondicionado,
Nos moldes e padrões,
Os outros seguem,
Ele entra na fila,
Pois o Homem automático é uma ilusão,
Não avalia,
Não pensa,
Tudo já está automáticamente pensado para ele,
Sua nova reprogramação,
O Homem Automático
Não cria ,
Não critica,
Não reclama,
Ao Sistema retorna sua servidão,
Eis que o Homem automático,
Nasce, vive, morre,
Dentro de sua própria programação,
Que não é dele
É de todos a escravidão,
E eis que a Moda,
Qual déspota Pastor,
lhe tange como gado,
Gado que é de sua ignorãncia a sua subordinação,
Alheio aos fatos e sem olhar para os lados,
Segue o Homem Automático,
Em meio 'a sua dependência,
Que é seu grilhão,
Que o acorrenta nas trevas de ser vítima,
Da Manipulação,
Pois é automático,
Condicionado,
Se distrai com sua resignação,
Alegria sintética e programada,
Inofensiva,
Sem arguição,
Posto que se ilude patéticamente,
Pois o Sistema dele cobra com crueldade,
Seus sofrimento por ela transformado em alienação
E sendo assim a multidão,
De Homens Automáticos,
Segue na mesma direção,
Para o absimo espectral,
Vazio abissal,
De sua própria escravidão,
No limbo maldito dos ordinários,
Perecerão,
Pois o Sistem deles cobra seu quinhão,
O preço eis que é a própria alma,
E o Coração!
Pois o Homem Automático não vive,
Passa pela Vida,
Sem dela aproveitar,
Numa existência sem noção,
Seu rosto impassível não expressa emoção,
Eis que o Homem Automático,
Vive na verdade a inexistência,
Pois para o Sistema não há perdão,
E todo destaque será excluído
E eliminado,
Por sua ingratidão,
Por ter desobedecido ao padrão,
O Homem Automático,
Produzido em massa,
Sem consciência nem razão,
volta enfim para se encaixar em seu molde,
Para no raiar do dia seguinte,
ter reprogramada uma nova servidão !
Cristiano Camargo
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