Finalmente
Lune e Mercedes chegavam na hospedaria.No entanto, no saguão, junto ao balcão
da entrada, as malas delas estavam perfiladas e havia um recado:
“Sentimos
muito, mas não podemos mais hospedá-las aqui.Todos os seus pertences estão nestas malas e também
nestas caixas atrás do balcão. Por favor deixem esta hospedaria com urgência.”
-Eu
não acredito que a Natsuki-dono fez isto com a gente!Mas o que está
acontecendo?Por que esta perseguição?
-É
a mídia parciale sensacionalista, Lune-san...
-Eu
não acredito que seja só isto, tem mais por trás ! Vamos pegar logo nossas
coisas e sumir daqui !
Elas
retiraram as malas e caixas e as colocaram no porta malas do carro.
-Vamos
procurar um hotel para ficarmos por enquanto. Vamos tentar aquele em que minha
mãe ficou.
Disse
Lune.
Foram
lá, e foram recusadas. Tentaram diversos hotéis, e nada, nenhum queria aceita-las.
Um inclusive ameaçou chamar a polícia se
insistissem.
-Mas
que droga, ninguém quer nos hospedar !Isto não pode estar acontecendo !
-E
se pedíssemos abrigo para a Sakuya nos abrigar por enquanto?
-Liga
para ela, Mercedes-san, é nossa única esperança !
E
ela ligou.
O
telefone tocou, tocou, e nada. Ninguém atendia.
Tentaram
no celular, já que no fixo não obtiveram sucesso.Obtiveram uma mensagem automática
gravada assustadora:
“-
A dona desta linha faleceu, e não pode mais atender”
Lune
escutou a mensagem no viva voz e exclamou:
-Mas
que raio de mensagem que é esta?A companhia telefônica nunca gravaria uma
mensagem assim !
-Eu
também nunca vi isto na minha vida antes, Lune-san !
-Vamos
tentar ir na casa dela então !
E
seguiram para lá.
E
lá chegando, encontraram a casa e o carro de Sakuya em chamas.
Lune
e Sakuya ficaram boquiabertas !
O
mais estranho é que a vizinhança toda estava deserta, como se ninguém morasse ali.E,
surpreendentemente, não havia nenhum carro de bombeiros no local!
Lune
ligou para os bombeiros, informou o endereço e ouviu a seguinte resposta:
-Sentimos
muito, mas nãopodemos atender esta ocorrência. Trata-se de uma zona proibida e
estamos proibidos de ir aí!
E
desligaram na cara dela.
-Mas
que raios éisto?Querem nos enlouquecer !Mercedes-san, não tem jeito ! Vamos ter
de viajar para Osaka e ficar lá em casa por enquanto até que as coisas voltem
ao normal aqui!
-Mas
são mais de cinhentos quilômetros, Lune-san !
-Vamos
nos revezando no volante, mas vamos agora, eu não fico mais um minuto nesta
cidade maluca !
-Por
Diós, esto parece um pesadillo...
Não
entendi, Mercedes –san...
-Pensei
alto em espanhol, Lune-san, desculpe.Eu disse que tudo isto parece um pesadelo
!
-E
parece mesmo !Mas pronto, já estamos chegando na estrada!
Súbitamente
o celular de Lune tocou.
-Atenda
para mim por favor, Mercedes-san!
Ela
atendeu, e o que esse escutou, foi uma voz distorcida e sintetizada eletronicamente,
mas audível:
-Vocês
duas vão morrer ! Vão morrer ! Não tempara onde escapar ! Vão morrer !Ahahahahahahahahahahah
!
A
gargalhada era sinistra!
-Era
só o que nos faltava: ameaças de morte !
-E
pelo visto, é séria, Lune-san !Tem um helicóptero seguindo a gente !
-Eeeeee?
Helicóptero?É da polícia?
-Não
dá para ver daqui...
-Só
falta nos perseguirem agora, como nos filmes de perseguição no cinema e televisão...mas
nãovou acelerar por enquanto, não quero chamar a atenção da polícia!
-Só
que tem um Honda Civic preto nos seguindo também, eu tenho acompanhado elepelo
retrovisor, faz tempo que nos segue !
-gora
eu vi, e ele está muito próximo mesmo, grudado na traseira do nosso carro...por
que não nos ultrapassa?
BUMP
!
O
estrondo foi o do toque do parachoque do carro de trás no delas.
-Eles
estão tentando nos forçar a correr !
-Eu
percebi, Mercedes-san, mas é perigoso...
BUMP
!
De
novo!
-Droga,
eles estão amassando meu carro novinho !
-Os
vidros são escuros demais, não dá para ver quem está no carro e...
BUMP
!
Terceiro
impacto !
-Mas
que raiva !Estão querendo me estressar, é?Já conseguiram ! Pombas, que gente
chata !
A
resposta do carro de trás para Lune foi;
BUMP!BUMP
!
-Aaaaah,
agora chega !Chega !
Lune
pisou fundo no acelerador, e o turbo encheu ao máximo e disparou!
Lune
nunca tinha corrido tanto de carro na vida dela !
Cento
e vinte, cento e trinta, cento e cinquenta, duzentos por hora e o carro de trás
grudado. Só quando chegou aos duzentos e dez o carro preto finalmente ficou
para trás, e aí Lune aliviou o pé do acelerador.
-Se
estivéssemos no meu carrinho antigo, estaríamos perdidas...
-Cuidado,
Lune !
Um
carro que estava parado no acostamento resolveu entrar na estrada bem no
momento em que passavam .
Lune
deu uma freada pânica e girou o volante ao mesmo tempo para tentar se desviar.
(Por Continuar)
Nenhum comentário:
Postar um comentário