segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Episódio 121-Sensibilidade de Viver: Interlúdio ETP






Finalmente Lune e Mercedes chegavam na hospedaria.No entanto, no saguão, junto ao balcão da entrada, as malas delas estavam perfiladas e havia um recado:
“Sentimos muito, mas não podemos mais hospedá-las aqui.Todos  os seus pertences estão nestas malas e também nestas caixas atrás do balcão. Por favor deixem esta hospedaria com urgência.”
-Eu não acredito que a Natsuki-dono fez isto com a gente!Mas o que está acontecendo?Por que esta perseguição?
-É a mídia parciale sensacionalista, Lune-san...
-Eu não acredito que seja só isto, tem mais por trás ! Vamos pegar logo nossas coisas e sumir daqui !
Elas retiraram as malas e caixas e as colocaram no porta malas do carro.
-Vamos procurar um hotel para ficarmos por enquanto. Vamos tentar aquele em que minha mãe ficou.
Disse Lune.
Foram lá, e foram recusadas. Tentaram diversos hotéis, e nada, nenhum queria aceita-las. Um inclusive ameaçou chamar  a polícia se insistissem.
-Mas que droga, ninguém quer nos hospedar !Isto não pode estar acontecendo !
-E se pedíssemos abrigo para a Sakuya nos abrigar por enquanto?
-Liga para ela, Mercedes-san, é nossa única esperança !
E ela ligou.
O telefone tocou, tocou, e nada. Ninguém atendia.
Tentaram no celular, já que no fixo não obtiveram sucesso.Obtiveram uma mensagem automática gravada assustadora:
“- A dona desta linha faleceu, e não pode mais atender”
Lune escutou a mensagem no viva voz e exclamou:
-Mas que raio de mensagem que é esta?A companhia telefônica nunca gravaria uma mensagem assim !
-Eu também nunca vi isto na minha vida antes, Lune-san !
-Vamos tentar ir na casa dela então !
E seguiram para lá.
E lá chegando, encontraram a casa e o carro de Sakuya em chamas.
Lune e Sakuya ficaram boquiabertas !
O mais estranho é que a vizinhança toda estava deserta, como se ninguém morasse ali.E, surpreendentemente, não havia nenhum carro de bombeiros no local!
Lune ligou para os bombeiros, informou o endereço e ouviu a seguinte resposta:
-Sentimos muito, mas nãopodemos atender esta ocorrência. Trata-se de uma zona proibida e estamos proibidos de ir aí!
E desligaram na cara dela.
-Mas que raios éisto?Querem nos enlouquecer !Mercedes-san, não tem jeito ! Vamos ter de viajar para Osaka e ficar lá em casa por enquanto até que as coisas voltem ao normal aqui!
-Mas são mais de cinhentos quilômetros, Lune-san !
-Vamos nos revezando no volante, mas vamos agora, eu não fico mais um minuto nesta cidade maluca !
-Por Diós, esto parece um pesadillo...
Não entendi, Mercedes –san...
-Pensei alto em espanhol, Lune-san, desculpe.Eu disse que tudo isto parece um pesadelo !
-E parece mesmo !Mas pronto, já estamos chegando na estrada!
Súbitamente o celular de Lune tocou.
-Atenda para mim por favor, Mercedes-san!
Ela atendeu, e o que esse escutou, foi uma voz distorcida e sintetizada eletronicamente, mas audível:
-Vocês duas vão morrer ! Vão morrer ! Não tempara onde escapar ! Vão morrer !Ahahahahahahahahahahah !
A gargalhada era sinistra!
-Era só o que nos faltava: ameaças de morte !
-E pelo visto, é séria, Lune-san !Tem um helicóptero seguindo a gente !
-Eeeeee? Helicóptero?É da polícia?
-Não dá para ver daqui...
-Só falta nos perseguirem agora, como nos filmes de perseguição no cinema e televisão...mas nãovou acelerar por enquanto, não quero chamar a atenção da polícia!
-Só que tem um Honda Civic preto nos seguindo também, eu tenho acompanhado elepelo retrovisor, faz tempo que nos segue !
-gora eu vi, e ele está muito próximo mesmo, grudado na traseira do nosso carro...por que não nos ultrapassa?
BUMP !
O estrondo foi o do toque do parachoque do carro de trás no delas.
-Eles estão tentando nos forçar a correr !
-Eu percebi, Mercedes-san, mas é perigoso...
BUMP !
De novo!
-Droga, eles estão amassando meu carro novinho !
-Os vidros são escuros demais, não dá para ver quem está no carro e...
BUMP !
Terceiro impacto !
-Mas que raiva !Estão querendo me estressar, é?Já conseguiram ! Pombas, que gente chata !
A resposta do carro de trás para Lune foi;
BUMP!BUMP !
-Aaaaah, agora chega !Chega !
Lune pisou fundo no acelerador, e o turbo encheu ao máximo e disparou!
Lune nunca tinha corrido tanto de carro na vida dela !
Cento e vinte, cento e trinta, cento e cinquenta, duzentos por hora e o carro de trás grudado. Só quando chegou aos duzentos e dez o carro preto finalmente ficou para trás, e aí Lune aliviou o pé do acelerador.
-Se estivéssemos no meu carrinho antigo, estaríamos perdidas...
-Cuidado, Lune !
Um carro que estava parado no acostamento resolveu entrar na estrada bem no momento em que passavam .
Lune deu uma freada pânica e girou o volante ao mesmo tempo para tentar se desviar.

(Por Continuar)

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