sábado, 9 de setembro de 2017

Episódio 172- Admirer Voyages !




Só que o metal das grades era muito mais forte do que pensavam:ele ficava incandescente, mas não derretia !
-Droga, estamos perdendo muito tempo ! E cadê as outras, que não chegam ?
-Calma, Chirstina, não podemos arriscar a vida da Rainha !
Foi quando se ouviu um estrondo surdo.
E uma avalanche de terra invadiu a cela até a altura dos joelhos.
Chão, paredes, teto, tudo tremia violentamente, como num terremoto !
-O que foi isto, um abalo sísmico?
-Não sei, Capitã Dina, uma pedra atingiu meu sensor de mão e o destruiu , droga !
-Alô, Cecília? Os sensores da nave detectaram algum abalo sísmico?
Disse Valéria, pelo seu comunicador.
Mas a resposta foi só estática.
-Droga, toda esta terra , esta poeira fina, entraram no meu comunicador e ele não está funcionando !
-O meu também não está, Valéria, acho que esta terra nos deixou incomunicáveis !
-Isto é muito grave, Dina, pois sem comunicação com as naves e com as navetas, ou até mesmo com a outra metade da  Expedição, como vamos poder agir, sem saber o que está fazendo nosso inimigo?
-Não sei, Valéria, mas eu sei é que não podemos ficar paradas aqui ! O próximo abalo pode nos enterrar vivas ! Vamos, meninas, me ajudem aqui! Vamos concentrar o raio de várias armas ao mesmo tempo em fogo contínuo,estas grades tem de ceder !
Disse Dina.
E meia dúzia de fuzis encostados um no outro, dispararam em carga máxima atingindo um único ponto da grade, que, finalmente começou a derreter.
O ar estava ficando rarefeito e o ambiente, sufocante, e pior, os lasers consumiam ainda mais oxigênio.
Porém, quando pensaram que a situação não podia ficar pior, eis que começaram a sentir os pés molhados.
-Está entrando água por algum lugar aqui, pode ter estourado algum encanamento com este abalo sísmico, e o volume está aumentando rápido !
-Era só o que nos faltava, Wendy...e nossas armas não são a prova de água, se molharem, acabou !
-Então temos que nos preocupar, CapitãValéria; a água está transformando toda esta terra num barro pegajoso, e o volume de água não para de subir !
-Vamos, todas, quero quatro equipes de seis fuzis derretendo as grades, vamos !
Disse Dina, em resposta ao comentário de Wendy.
As garotas trabalharam com afinco, e minutos depois, finalmente um bom pedaço da grade caiu, suficiente para passar uma pessoa.
Elas adentraram no outro lado da cela, e com seus fuzis, derreteram as correntes que aprisionavam a Rainha.
A Princesa das Amazonas correu para a mãe e a amparou quando ela caiu.
-Mãe, aguenta firme, viemos te salvar ! Vamos embora te levar daqui !
-O....obrigada filha...mas...eu não aguento, não consigo caminhar...
-Meninas, peguem Vossa Majestade pelas pernas e braços e vamos embora o quanto antes!
Quatro tripulantes carregavam a Rainha, e o restante a escoltava. Saíram da cela, com água já quase nos joelhos e abriram a porta da passagem secreta, quando...
A escadaria tinha sido destruída !
Agora estavam no fundo de um enorme fosso, cujas paredes de pedras e terra estavam cedendo, em meio a uma correnteza de água e barro, tornando impossível escalar, e também, caminhando para as enterrar vivas!
Era uma armadilha formidável, e era uma questão de (pouco) tempo para as paredes e o teto cederem e as esmagarem, ou afogarem ou as soterrarem vivas !
-Por aqui não tem como sair, temos de tentar para o outro lado !
Disse Dina.
Voltaram para a cela, mas a saída para o corredor também estava coberta e fechada por um manto espesso de pedras , terra e barro.
-Não tem saída para cá também ! Não tem saída para lugar algum !
Enquanto isto, a outra metade da expedição já tinha derrotado a todos os monstros e tinha chegado perto do fundo do corredor, onde deveria ter a cela da Rainha.
Mas viram o corredor bloqueado por twerra, pedras e barro. E pior: elas também tinham percedido o abalo sísmico, mas também seus comunicadores ficaram inoperantes.
Elas poderiam usar suas armas mais pesadas para destruir aquela barreira, mas poderiam atingir a outra metade da expedição de resgate do outro lado.
E do outro lado, a outra metade pensou exatamente a mesma coisa.
E pior,explosões muito forte poderiam por a estrutura do castelo abaixo !
Voltando ‘a cela da Rainha, uma das guerreiras, Violora, disse:
-Acho que o único jeito de saírmos é fazendo um túnel pelo lado onde ficava a escadaria com suas armas. Daquele lado só tem terra e pedras, não tem estrutura, de modo que talvez consigamos fugir!
-É, acho que é uma boa idéia...afinal, se causar outro desmoronamento, seremos enterradas, mas se ficarmos, seremos enterradas também, então não há nada a perder !
Disse Valéria, carregando sua bazuca lazer.

(Por continuar)

Nenhum comentário:

Postar um comentário