-Ela
está salva ! Mas foi muito perigoso, não é a toa que esta droga é proibida !
Agora, Yolanda, você tem muito a nos explicar: primeiro: por que não me chamou
antes? Segundo: por que a deixou tomar algo tão perigoso? Terceiro: como uma
droga altamente proibida foi parar dentro da nave?
Yolanda
estava trêmula de medo, mas ainda assim, falou:
-Eu
não pude, eu a vi naquele estado e fiquei paralisada de terror, não conseguia
nem me mexer...eu...eu só consegui reagir quando a senhora Imediata chegou !
Quanto a ela ter tomado a droga, quando eu cheguei com ela aqui no quarto, ela
disse que ia tomar banho, e depois, cinco minutos depois, a porta do banheiro
se abriu, com ela com o dedo na boca, dizendo que ia se matar, prender a
respiração!Na hora eu não sabia que ela tinha tomado este troço...eu juro que
não sabia...achei que ela E quanto ‘a entrada da droga na navequisesse se matar
parando de respirar!
-Ninguém
morre se tentar se matar tentando parar
de respirar espontaneamente, o sistema nervoso simpático não deixa, e o
instinto de sobrevivência também não !
-Eu
não sabia, doutora, eu não sou médica, sou engenheira...
-E
quanto a droga ter entrado na nave?
-Eu
não sei de nada, Doutora, eu só convivo profissionalmente com ela, eunão sei
nada da vida pessoal dela, não acompanho !
-Você
entende que poderá ser alvo de um processo militar interno de investigação,
Yolanda?
-Ai,
senhora Imediata..claro que sei, eu estou apavorada...
-Calma,
Imediata, deixe, a Irisa pode mostrar as gravações íntimas aqui dos aposentos
da Isolda, descobriremos rapidinho. Eu acho que realmente a Yolanda nada tem a
ver com isto, ela só quis ajudar a Isolda!
-Tudo
bem, então, Yolanda, volte para a Engenharia, que voc~e está sendo necessária
lá e quando chegar,o Comando Interino da Engenharia ficará com você. Qualquer
coisa que descobrirmos,nós a informaremos !Dispensada !
-Sim,
senhora Imediata !
E
Yolanda saiu apressada, de olhos marejados.
-Bom,
você também está dispensada, Doutora !
-Se
souber de alguma coisa, me avise! Eu, como Oficial Médica Chefe da nave tenho
obrigação profissional de saber como esta droga entrou aqui e quem a vendeu !
-Isto
será investigado, doutora, fique tranquila, a avisaremos com certeza. Bom,
agora vou lá na Engenharia para ver como vão as coisas!
Nádia
voltou para a Enfermaria, e Amber, para a Engenharia.
Ao
chegar lá:
-Muito
bem, problema resolvido, Yolanda?
-Sim,
senhora Imediata, tudo normal, em ordem,a Irisa já irá sair do sistema agora.
-Ótimo!
Não
deu trinta segundos, e Irisa emergiu para fora do console.
-Tudo
resolvido, senhora Imediata !
-Muito
bom, meus parabéns e muito obrigada, Irisa !Agora tenho outro trabalhinho para
você, de investigação, mas prefiro conversar com voc~e no corredor. Venha
comigo!
Irisa
a acompanhou e quando já estavam no corredor, longe da Engenharia, Amber
explicou o caso da Isolda.
-Entendi,
senhora Imediata. Bom, como a senhora deve saber, este tipo de investigação
envolvendo alguém de graduação tão alta, precisa ser sigilosa e tem de ter a
presença da Capitã e da Oficial Chefe da Segurança!
-Sim,
eu sei. Vamos lá na sala de reuniões dos Altos Oficiais, enquanto eu chamo a
Capitã pelo comunicador e a Chefe da Segurança também e elas nos encontram lá!
-Vamos
lá então, senhora Imediata !
E
as duas rumaram para o elevador, e saíram dele direto no andar da Ponte, mas
tomaram a direção contrária.
Amber
já sabia que Dina a esperava, pois quem estava na cadeira de Capitã era Wendy.
(Por Continuar)
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