-Tetsuo retrucou:
-Por favor, espere,
você nem me disse seu nome!
-Magi !
Disse a moça,
correndo.
-E eu me chamoTetsuo-san!
Ele respondeu, sem
nem saber se ela conseguira escutar.
A gordinha, no
entanto, que permanecera ao lado dele, olhou bem na cara dele e disse, com
franqueza:
-Você tem cara de
tarado !
-Você nem me
conhece, não pode ir me acusando assim!
-Nem preciso, quase
está escrito na sua testa:t-a-r-a-d-o ! Seu olhar é de tarado, suas mãos são de
tarado, sua boca é de tarado e seu...
-Ei, ei, ei, que
invasão de privacidade é esta?Que pré-julgamento é este?
-Você ainda não
entendeu, garotão...eu sou tarada também, ninfomaníaca, e quero você ! Vem cá,
me dá um beijo, me leva para o motel !
-Eu, heim?Você é
doida, moça!
-Meu nome é Sana,
Sana Kawagina !Vem, vem, garotão, eu te quero, estou doidinha por você !
-Desculpe, Sana-san,
eu preciso ir agora...
-Se você fugir, eu
chamo a polícia e te acuso de tentar estuprar a tal da Magi-san !
E Sana se agarrou no
braço dele.
-Eeee...
-Huum, que perfume
gostoso você usa, Tetsuo-kun !Vamos lá?Aqui você tem cento e trinta quilos de
sedução, e um metro e meio de desejo, vamos, vai...estou molhadinha...
-Acho que tem um
banheiro público logo ali...
-Não, Tetsuo –san,
tenho certeza de que você sabe muito bem que não é disto que estou molhada
agora...encharcada !
Pior que ela falava
em voz alta, sem a menor vergonha.E Tetsuo estava roxo de constrangimento. Sem
alternativas, a levou até o carro dele, com ela agarrada no braço dele como se
fosse namorada.
-Wooow, você é rico,
garotão, Mercedes, gostei !Então quero um motel de primeira classe !
Não era bem isto que
Tetsuo estava planejando para aquela noite, mas diante de tanta pressão, acabou
a levando para o motel.
Para seu desespero,
ela foi logo tirando as roupas e se deitando na cama.
-Sua vez, Tetsuo-kun...
Mas ele estava
vacilante. Olhava com horror o corpo arredondado e largo, com imensos seios caídos apoiados no
ventre volumoso, as pernas de espessura inacreditável, o traseiro
espantosamente largo e generoso em celulites e estrias, e a virilha escondida
pelo ventre caído, imersa em dobras e mais dobras de pele.
O odor que do íntimo
mais íntimo dela emanava era oleoso, enjoativo, e muito, muito forte.
Vendo que ele
relutava, ela avançou para cima dele e furiosamente arrancou as roupas dele até
ele ficar nú, ele tentou cobrir a virilha dele de vergonha.
Ela não teve dúvidas
e o agarrou e o beijou na boca, abraçando-o, e depoisse deitou em cima dele.
Ele soltou um grito
de dor, e simplesmente não conseguia
respirar !
Mas ela não se dava
por vencida e no fim, ele foi obrigado a fazer amor com ela, mesmo contra a
vontade.
-Quando o dia
seguinte amanheceu, ele abriu os olhos e viu a Sana nua dormindo ao seu lado.
Ele se levantou e se
trocou e já ia saindo do quarto, quando ela acordou e disse:
-Amor, acho que eu
estou grávida de você...
-Eeeeeee?
-É sim, eu não tomei
pílula anticoncepcional, e ontem era o dia da minha ovulação, e como você foi
até o fundo de mim e me fertilizou lá dentro, bem no fundo, garotão...
Os olhos dele se
arregalaram, o queixo caiu! Ele ficou pálido, trêmulo !
Mas, mas...
-Agora não tem
jeito, amorzão, você foi fudo dentro de mim e eu soltei uma verdadeira
cachoeira também...será que vai ser menino ou menina?Quando vamos casar?
(Por Continuar)
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