-Bobagem, querida, eu vejo nos seus
olhos o desejo intenso de ser mãe! Toda mulher sabe lidar com um bebê, é algo
natural, quando você vê, já está com ele no colo, você aprendera
rapidinho...nada como a necessidade para aprender as coisas rápido!
Lune corou de vergonha, pois não conseguia
esconder seus sentimentos!
-Tudo bem, então, Madoka-sama, mas você
procure me corrigir, por favor, é muita responsabilidade !
-Certo. Primeiro abra um pouco esta
blusa,e coloque um seio para fora do
soutien.
-Mas..mas eu não tenho leite !
-Mas um dia terá, e quando tiver, vai
precisar saber como faz.O simples instinto não pode fazer tudo sozinho, Lune.-san
Palavra de quem já está no terceiro filho !
-Onde estão os outros?
-Estão brincando no quarto deles.
Vamos lá ?
Lune abri uum pouco a sua blusa e colocou o
seio direito para fora, algo insegura.
-Agora preste atenção, veja como eu a
seguro, e faça como eu fiz. Sua vez agora!
Madoka colocou a pequenina Washu nos braços de Lune, e
após alguns segundos de hesitação e embaraço, repentinamente o bebe pareceu se
encaixar perfeitamente nos braços dela.
Aquela sensação..aquele olhar daquela
criança...Lune nunca mais iria esquecer...
Súbitamente a insegurança passou, e
uma imensa sensação de bem estar a invadiu, a mesma de quando ela viu o bebê no
berço, mas agora era mais intensa! O toque da pele delicada e suave, quentinha
do bebê lhee transmitia um carinho, um conforto muito diferentes de quando
Takeo a acariciava...
Aquele olhar tão cândido, tão
intenso, tão meigo, parecia dela emanar uma confiança pura como a de alguém que
tenha consciência de sua própria dependência, delicadeza e saiba que está
colocando sua própria vida nas mãos de alguém ,pessoa na qual estava confiando
cegamente não apenas por falta de opção, mas por vontade, confiança meiga,
amorosa, pura, impossível de não corresponder !
Parecia a Lune algo natural, como se ela
fosse uma extensão de dela,e ela se afeiçoou imediatamente à criança, lhe percorreu o
corpo e a mente uma vontade irresistível de protege-la, de envolve-la, enche-la
de beijos e carinhos, e quando Lune deu por si, já estava falando com ela com aquela vozinha fina que se usa para brincar
com bebês, como se ela sempre tivesse lidado com crianças na sua vida...aquilo
era instinto...instinto maternal...
Em seguida ela sentiu uma fisgada no seio,sentiu-o
pulsar em ondas, e a sensação que eu já sentia se intensificou. Washu estava
tentando mamar no seu seio, que é claro, não tinha leite, mas na hora a afeição se transformou em completa adoração
e ela estava toda derretida...
Qual não fora,no entanto, sua
surpresa quando notei que ela estava mamando de verdade, saíra leite dos meus
seios !
Lune pensou consigo:"-Não, aquilo , aquela sensação
maravilhosa, pulsante,envolvente, intensa,tinha de ser mais do que um simples
instinto!"
Ou ao menos não era para ela um instinto qualquer. Era muito diferente do
instinto sexual, muito mais prazeiroso e intenso, mas num sentido completamente
diferente!
Ela já não sabia se sonhava ou se
vivia a realidade...
Então Washu, percebendo que havia pouco leite ali, e provavelmente ela
deve ter notado que o sabor era diferente, começou a chorar, e Madoka a pegou
de volta e a pôs para mamar no outro seio dela.
Depois que terminou, ela colocou a
bebezinha para arrotar, e deixou Lune pegá-la outra vez. Agora seu carinho e seus
mimos se esparramaram sobre Washu de
forma avassaladora, que ela não conseguia controlar mais, era como se ela fosse sua própria filha !
Notando seu descontrole, Madoka,
sorrindo, colocou a bebezinha de volta no berço e mandou Takeo e o seu marido
entrarem de novo.
Todos brincamos um pouco com ela no
berço e logo ela acabou dormindo de novo.
Mais tarde, Lune e o Takeo foram
embora, e Lune sentiu uma enorme dor no coração de deixar a criança para trás...já
estava com saudades dela !
Pouco depois, enquanto estavam no
carro, voltando :
-Lune-san..estou impressionado com
o seu olhar para a Washu! A cara que
você fazia quando você me viu,puxa, foi impressionante !E quando nos despedimos
então.. eu senti que você ficou abalada, aliás, pelo visto, ainda está...
-Desculpe, amor...eu ainda estou meio anestesiada, não sei...não consigo ter cabeça
para conversar agora, por favor entenda...preciso de um tempo para pensar em
tudo o que senti....
-Eu bem que vi que você estava
silenciosa e pensativa até agora, benzinho. Claro que eu entendo. Já estamos
chegando na sua casa, e amanhã, quando você já tiver absorvido o choque desta
experiência, a gente conversa sobre estas coisas, combinado?
-Que bom que você é tão compreensivo,
amor...obrigada ! Uma boa noite, até amanha!
Lune deu-lhe um beijo selinho na boca e
entrou em casa, pensativa.Não sabia mais o que pensar, todas aquelas sensações
tinham a deixado confusa!
Ao se deitar, só de calcinha,
acariciou seu seio direito, ainda molhado da boca do bebê,e a sensação ainda
estava ali ,forte; ele parecia palpitar, e apertou o mamilo com os dedos e lá estava o leite,um fino fiozinho, ainda saindo...
Ela não conseguiria mais dormir
naquela noite....
(por continuar)
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