Elas continuaram caminhando e tomando os
elevadores ,enquanto Sasha mostrava todas as áreas permitidas da nave, em
detalhes.
Só que neste meio tempo, algo acontecia na cela
de Pauline:
-Ei, carcereira, como você se chama?
Disse a prisioneira, falando pelo
intercomunicador da cela.
-Roberta.
-Gostaria que soubesses, Roberta, que eu a acho
muito bonita!
-Humpf...
-É sério, você parece ter um corpão, deve ser uma
delícia na cama!
-“Cantar” oficiais de segurança é crime, sabia?
-Há quanto tempo você está sem sexo, Roberta?
-Não vou ficar falando de minha vida sexual para
uma prisioneira !
-Huum, já entendi, você é tipo durona...mas deve
estar doidinha de desejo...
-Eu vou cortar
seu intercomunicador já já
e...ei, o que você está fazendo pelada e
de pernas abertas?
-Imaginando eu e você fazendo sexo!
-Definitivamente, você é louca !
Pauline começou a se tocar e gemer alto , da
forma mais pornográfica possível.Ficou deitada
na cama de pernas
escancaradas e começou a gritar:
-Veeeem !Veeeem !Veeeeeeeeem !Entra aqui para a
gente transar !
-Eu sou carcereira, não posso e não vou!
-A carcereira de ontem me contou que você é
lésbica e adora fazer amor com outras mulheres!Veeeem !
Era mentira, na verdade era um blefe, mas ela
acertou: Roberta ficou pensando por que sua colega revelou a ela algo tão
íntimo dela.
Os gemidos ficaram insistentes e escandalosos e
aquilo estava mexendo com os instintos dela,
e agora o uniforme dela estava todo manchado na altura da virilha.Ela
não conseguia mais resistir aos apelos sensualíssimos de Pauline, e ela
aproveitou-se de que a prisioneira estava na cama, e acionou as contenções
automáticas da cama dela, onde braçadeiras e perneiras automáticas emergiram da
cama e prenderam braços e pernas da prisioneira, e então ela abriu a cela e
depois a fechou. Então desnudou-se completamente na frente de Pauline, depois
desligou as contenções e se deitou em cima da outra, beijando-a na boca
furiosamente.
Por vários minutos as duas fizeram amor
selvagemente, e então, aós Roberta ter o maior êxtase de sua vida, Pauline
aproveitou sua distração e roubou-lhe a pistola laser.
Imobilizou Roberta, e afundou a pistola no seio
esquerdo dela e apertou o gatilho.
O raio atingiu o coração fulminantemente, em
cheio, derretendo e perfurando as paredes dos ventrículos do lado esquerdo, e
causando uma hemorragia gravíssima. O tiro perfurou as paredes do coração de
fora a fora e saiu pelas costas de Roberta, causando um incêndio na cama e
acionando os alarmes.
Imediatamente o sinal sonoro de Alerta Vermelho e
de Alerta de intruso soaram.
Quando isto ocorreu, Sasha estava com Rizel no
hangar.
Já na Ponte de Comando, Dina, sobressaltada,
perguntou:
-Wendy , o que aconteceu?
-O alerta vem de dentro, Capitã, da Cela da
Comandante Pauline, no Departamento de Segurança!
-Obrigada, Wendy. Stephanie, abra um canal para
mim por toda a nave !
-Sim, senhora!
-Atenção, toda a tripulação ! Nossa prisioneira
escapou!Atenção, brigada de incêndios, ir imediatamente ‘a cela de número 4 do
Departamento de Segurança ! Sasha, pegue suas guardas e encontre a Comandante
Pauline e a prenda de novo, se ela resistir, não hesite em mata-la !
-Sim, Capitã, estou a caminho !
Disse Sasha, de mãos dadas com Rizel e correndo
pela nave com ela !
-Guardas Angeline e Tangerine, encontrem comigo
na frente da recepção do Bar das Oficiais !
-Sim, senhora, Chefe !
Disseram as duas citadas.
Logo elas se encontraram com Sasha, que disse:
-Escoltem a nossa convidada imediatamente para os
aposentos dela e montem guarda lá !
As duas levaram Rizel para o quarto dela, correndo.
Enquanto isto a brigada chegava para deter o
fogo, que foi extinto rapidamente.
Porém, Pauline continuava solta, e armada, pela
nave, e ia em direção do hangar. Ela pretendia roubar uma naveta e fugir.
Só que haviam cãmaras para todo lado a filmando e
do telão na Ponte, Dina acompanhava por onde ela ia, e Irisa ia comunicando a
Sasha onde ela estava e mandando fechar os selos de cada secção dos corredores,
até que Pauline se viu presa numa delas, tendo Sasha e dez guardas pesadamente
armadas na sua frente, sem escapatória.
(Por continuar)
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