quinta-feira, 20 de abril de 2017

Episódio 9- As Piratas também sonham:Armada !



De volta ao Black Marlin, todos estes dias tinham se passado tranquilos e ele agora aportava novamente, depois de tanto tempo, na Ilha de Malachetta.
Quem estava mais excitada em desembarcar era Françoise, afinal, era a Ilha Natal dela, e ela tinha muitas saudades do irmão dela, que após a tomada das Piratas, assumiu o trono no lugar de Marlene.
Assim, cinquenta e cinco das piratas desembarcaram, ficando o resto a tomar conta do navio.
Como sempre faziam, quase todas foram comer e beber na principal taverna da ilha, e Fran foi, acompanhada de Carmen e Hellen, para o Castelo Real, não sem antes June comprar um belo vestido para ela, e alugar uma carruagem, para que ela lá chegasse em grande estilo, como merecia, afinal, era uma Princesa.
Enquanto as três passeavam para o centro da ilha, onde ficava o castelo, June e suas piratas, enquanto se esbaldavam na comida e bebida farta, ficaram sabendo dos boatos.
Ela gostou de ficar sabendo que Agusta agora era capitã pirata e tinha seu próprio navio, mas quando soube do destino de Tobias...
-O quê? Esta maldita Capitã Terror matou meu tio? E quase toda tripulação dele?E quase mata minha irmã?Maldita, maldita, maldita, três mil vezes maldita, aquela escória do mar !Eu mato aquela desgraçada ! Eu vou me vingar, eu juro !
E June bateu com seus punhos na mesa com força!
-Calma, Capitã, calma...
-Calma nada, Juliette, gaivotas me biquem ! Poxa, e eu...eu nem sabia que esta seria a última vez que eu veria meu tio vivo...é...é muito injusto !Esta vida é muito injusta..este mundo é muito injusto!
Juliette olhou June nos olhos...do rosto da Capitã grossas lágrimas rolavam , e ela afundou seu rosto entre os seus braços cruzados em cima da mesa.
Todas as piratas ficaram de cabeça baixa e retiraram seus lenços das cabeças em respeito ‘a dor de sua Capitã...
Enquanto isto, a carruagem chegava ao castelo real:
-Guardas?Eu sou a Princesa Françoise, irmã do Soberano desta ilha e vim visita-lo !
-Pois não , alteza! Queira nos acompanhar por obséquio, e suas aias podem vir também!
Disse um dos guardas ao ver o anel real no dedo de Fran.
Os guardas abriram a porta da carruagem e elas acompanharam-no até o salão do trono.
-Vossa Alteza, a Baronesa-Princesa de Malaquetta  Françoise, solicita audiência  imediata com vossa Majestade Rei-Barão Renée de Malaquetta !
-Audiência condida, mande –a entrar, vassalo.
-Sua entrada foi permitida, alteza, pode entrar!
As grandes portas se abriram, e lá estava Renée.
-Irmãzinha ! Quantas saudades ! E nem tive oportunidade de agradecer-lhe por ter me tirado da prisão e me reconduzido ao trono !
-Imagine, Renée... não precisa agradecer, que é isto...
-Mas eu quero, e muito ! Venha, vamos dar uma volta pelo castelo para conversarmos. As suas aias estão dispensadas e podem ficar na cozinha aguardando por você.
-Por falar em Aia, onde está a Antoinette?
-Infelizmente ela faleceu há poucos meses.
-Pobre Antoinette...
-Mas não vamos falar de coisas tristes, irmãzinha, venha comigo!
Disse Renée, puxando-a pela mão.
Os vassalos conduziram Hellen e Carmen para a cozinha do castelo.
-Eu não acredito que viramos aias dela, Carmen...
-Pois é, Hellen, mas eu achei o Rei muito ansioso para ficar sozinho com a Fran. Estou desconfiada das intenções dele...
-Eu também, meu coração de mãe está aflito...será que ele vai tentar o que eu acho que ela vai tentar?
-Não dá para saber...mas também desconfio da mesma coisa que você...
Enquanto conversavam a caminho da cozinha, Renée e Fran estavam quase chegando onde o Rei queria.
Então, ele abriu a porta, a do quarto real, onde ele dormia.
-Por que está me levando para seu quarto, Renée?
Ele trancou a porta do quarto, em silêncio.
-Por que trancou a porta?
-Você cresceu tanto, está tão bonita...já não é mais uma criancinha!
-Você não me respondeu !Por que me levou aqui e por que trancou a porta !Não estou gostando disto !
-Chegou a hora do meu agradecimento !
Renée subitamente agarrou-a num forte abraço e beijou-lhe a boca de língua, e Fran começou a se debater, sem conseguir falar, coração disparado.
Ela então sentiu uma das mãos dele se esgueirando pelas nádegas dela e  serpenteando direto para seu sexo.

(Por contiuar)

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