-Não foi nada, professora !
Disseram as duas, disfarçando, em uníssono.
Mas a Mestra estava desconfiada:
-Andem, confessem ! Por que estavam brigando
deste jeito?Algum menino?
Hideo agora começou a suar frio e tremer !Estava
vendo a morte chegar rápido !
-Foi só uma briguinha a toa, já somos amigas, não
é, Kotone-san?
-É sim, Tenka-san, amigas !
-Bom, não interessa, já para a sala do Diretor,
vocês duas, agora!
-Mas, mas...
A professora mandou chamar Mira-san, que as levou
consigo, segurando-as pelos colarinhos.
Hideo deu um suspiro de alívio! Estava lívido !
Aquela foi por pouco, mas ele sabia que o perigo ainda existia.Se elas
confessassem para o Diretor, seria o fim dele !
Mas na verdade nenhuma das duas iria confessar,
pois sabiam que eram amantes, e Maki, a noiva, e que se fossem descobertas, a
razão estaria com Maki e elas que iriam se dar mal.
De fato, na frente do diretor inventaram uma
estória que nada tinha a ver com a realidade, e depois de uma advertência,
ambas foram dispensadas por aquele dia.
Tenka, porém ao chegar em casa, ouviu a voz
enérgica e poderosa de sua mãe:
-Muito bem, vá para o seu quarto, hoje é dia da
sua Inspeção Trimestral de Virgindade, e a inspeção vai ser agora ! Governanta,
leve duas empregadas com você e acompanhe minha filha ao quarto dela e procedam
à inspeção.
Tenka agora tremeu nas bases, e suou frio. Seu
rosto empalideceu , ela tinha feito amor com Hideo e se esquecera completamente
das inspeções !
Ela ensaiou uma tentativa de fuga, mas a obesa e
idosa senhora, chefe de todas as empregadas da mansão, a agarrou e duas outras
serviçais a conduziram à força para o
quarto dela.
Desconfiada, a sisuda, arrogante e antipática mãe
dela resolveu ir junto e assistir desta vez, ao contrário do que normalmente
costumava acontecer.
Lá as serviçais a despiram completamente e , com
a garota deitada com os seios para cima, abriram as pernas dela com violência,
pois Tenka se recusava abrir. Então
olharam dentro da vagina dela e fizeram um toque profundo. As serviçais fizeram
sinal de negativo pra a governanta, que com sua voz poderosa declarou:
-Minha senhora, a senhorita Tenka não é mais
virgem! Há inclusive restos de esperma lá dentro, então o defloramento foi
recente!
-Onde está minha chibata?
-Aqui, senhora !
-Eu não vou perder tempo batendo numa prostituta!
Não vou sujar minhas mãos! Ela não é mais minha filha ! Não precisamos de quem
suja e desonra o nome da família nesta casa !Dê uma surra nela , cem
chicotadas, e a jogue no meio da rua e não a deixe levar nada !Vai ficar pelada
no meio da rua e se virar sozinha daqui por diante !De agora em diante ela é
lixo, ralé e está deserdada !
A mãe dela virou as costas e saiu do quarto,
enquanto a filha gritava:-Mãe, não , por favor !Mãezinha querida, eu te amo
tanto, mãe, socorro, por favor, por favor !
Mas a chibta começou seu silvo sinistro, enquanto
as outras duas empregadas lhe davam tapas, chutes e socos, e as três a xingavam
dos piores nomes possíveis, humilhando-a!
A mãe descia as escadas ainda ouvindo os gritos,
verdadeiros berros, da filha, e nem mesmo uma única lágrima caía de seus olhos
ferozes. Ao contrário, ela estava irritada e furiosa !
Com o corpo todo lanhado e ensanguentado, ela foi
chutada para fora de casa em plena luz do dia, no meio da rua, nua, sem comida,
dinheiro, renda, onde morar, nada. Ela vagava toda estropiada, cheia de
hematomas e sangrando por todo lado, toda dolorida, com tanta dor que mal podia
se aguentar de pé, quanto menos caminhar.
As pessoas na rua, horrorizadas, logo chamaram a
polícia.
Mal se passaram alguns minutos e uma viatura
policial chegou e encontrou a garota.
Era uma policial feminina, e, era justamente
Akane!
-Ei, garota, o que aconteceu? Porque você está
pelada no meio da rua?
Tenka simplesmente desmaiou nos braços dela, não
aguentava mais!
Akane a colocou no banco traseiro de sua viatura
e a levou um hospital.
Horas depois , já tratada e cheia de curativos,
vestida com uma camisola hospitalar ,Tenka contou o ocorrido para a policial,
chorando desabaladamente.
Akane se condoeu da garota. Não podia deixar ela
daquele jeito, abandonada!
-Mocinha, você vai para a minha casa, vai ficar
hospedado comigo agora!
-Sim senhora, muito obrigada, senhora policial...
-Aham, não precisa me chamar de senhora, pode me
chamar de Akane-sempai. Você já teve alta, então vamos par casa, e no caminho
vamos passar numa lanchonete e vou te pagar um bom lanche, que você deve estar
morrendo de fome !
E assim fizeram. Akane a deixou no apartamento
dela e lhe deu roupas para vestir e recomendou a ela que tentasse dormir e
descansar.
Quando Tenka pegou no sono, Akane ligou para a
mãe dela, mas esta se recusou receber a
filha de volta.
-Está com dó? Fica com a vagabunda com você,
então, policial !
-A senhora tem noção de que irá responder a
processo judicial por isto, senhora?
-Advogados existem para isto, e posso pagar os
melhores. Já a senhora, não. Entendeu, ou quer que eu desenhe?
Humilhada, Akane ficou de olhos rasos, e
conseguiu apenas responder:
-Esta ligação está sendo gravada. Tudo o que
disser poderá ser usado contra a senhora no Tribunal !
A mãe de
Tenka simplesmente desligou o telefone na cara dela.
No dia seguinte, a menina chegava na escola
dentro da viatura policial, para espanto dos outros alunos.
(Por continuar)
Nenhum comentário:
Postar um comentário