Porém, logo chegava Tetsuo, e depois de colocar
sua Mercedes na garagem, viu Maki e as outras meninas desmaiadas na porta de
casa.
Alarmado ele as acordou, e entrou na casa, onde
Kaede também jazia desmaiada, com a cabeça ensanguentada, e Sena estava sentada
na poltrona que um dia fora de seu pai , de vestido curtíssimo e de pernas
cruzadas. Na boca, uma cigarrinha, e em uma das mãos, uma taça de champagne.
-Olá, meu amor, eu a esperava para transarmos bem
gostoso !
Disse Sena, com cara cínica e fria, descruzando
as pernas de modo escandaloso para mostrar a ele que estava sem calcinha!
-Ora,sua...sua desgraçada, como ousa invadir a
minha casa e bater na minha mulher, minha filha e na namorada dela?
-Relaxa, amor, eu quero você aqui, a meus pés !
Sena deu
uma rasteira nele, e levantou seu vestido ao mesmo temo e abriu suas pernas. Ele
caiu bem entre as pernas dela e ela forçou com sua mão de modo brutal o rosto
dele para dentro de seu sexo, e fechou suas pernas para que não escapasse.
-Se tentar se levantar, esmagou seu crânio com
minhas pernas agora mesmo. Me beije lá dentro, agora !
Tetsuo estava sufocado, sem ar, e em desespero,
puxou a ela da poltrona e a derrubou.
Mas as três meninas acordaram e o acudiram e o
arrancaram dela, que estava furiosa !
-Suas vagabundas, vadias, não se metam !
Disse Sena furiosa, mas agora as duas conseguiram imobilizá-la com
seus braços e Maki encheu-a de tapas e chutes. Depois, a jogaram para fora de
casa, com toda a orça que puderam.
-Aaaah, que raiva, vocês vão me pagar por isto !
E Sena foi embora, furiosa.
Tetsuo finalmente se recuperou, e chamou a
ambulância, que levou Kaede para o hospital.
E lá se foi Tetsuo, mal chegado em casa, ir correndo
ao hospital, acompanhar a esposa!
Neste meio tempo, mal Tetsuo tirou seu carro da
garagem, Natsume chegava do trabalho, e encontrou Maki nervosa, estressada, dando
outro xilique. Ela abraçou a irmã com carinho e beijou-lhe as faces, o que
transformou a fúria da adolescente em chorinho de criança:
-Igualzinho a Nami-nee-san fazia !Ai, Nami-san,
que saudades !
Disse Maki chorando as pitangas.
Natsume permaneceu calada , confortando a irmã até
que ela se acalmou e contou todo o acontecido.
-Ah, mas agora foi demais ! Esta Sena é maluca, aliás,
maluca não, criminosa !Isto é tentativa de assassinato !Maki-nee-chan, denuncie
ela para a polícia !Agora ela foi longe demais !
-Eu vou ligar para a Akane-chan !Vou mandar ela
prender aquela bruxa feia !
-Isto mesmo, Onee-san, chama ela aqui !
Animada, Maki ligou para sua amiga, que adorava ,
e contou tudo.
-Pode deixar comigo, Maki-chan ! Agora sim eu tenho
provas para prender a Sena !Olha, eu vou ao Hospital ver como a Kaede-san está,
e pedir para ela confirmar que foi a Sena que fez isto com ela e com vocês, e aí
já chamo o meu pessoal para ir atrás dela, certo? Quer ir comigo lá?
-Quero sim, Akane-san !
-Ótimo, vou passar aí e te pegar então!
-Ebaaaa, vem logo, Akane-san !
E Akane se
despediu e desligou o telefone.
Enquanto isto, Hideo voltava para casa, depois de
passear sozinho em um shopping para espairecer.
Encontrou a casa quase vazia, pois Akane já tinha
buscado Maki, e Kaede e Tetsuo estavam já no hospital. Ele viu Natsume limpando
as marcas de sangue e a bagunça de Sena, e Kuome e Midori tomando conta das suas filhas e
conversando entre si na cozinha.
Natsume aproveitou a ausência de Maki e o recebeu
com um forte abraço e um beijo na boca e depois o dispensou.
-Oi,
Kuome-san !Oi, Midori-san ! Cadê todo mundo?
Kuome explicou todo o acontecido.
-Caramba ! E para qual hospital foram?
-Ah, é aquela da Doutora Kaori !
Imediatamente um forte pressentimento invadiu a
mente de Hideo e balançou seu coração: o de que Tenka e Kaede estivessem no
mesmo hospital e mesmo quarto, e o perigo de Tenka contar tudo para Maki, na
frente da Akane e de Tetsuo !
Ele suou frio e tremeu dos pés ‘a cabeça e ficou pálido !
-Eu vou lá então !Me empresta sua motinha,
Kuome-san?
-Eh, você está branco como cera, Hideo-san !O que
aconteceu?
-Não importa !
E Hideo arrancou a chave da motinha da mão de
Kaede e saiu voando para o hospital !
(Por continuar)
Nenhum comentário:
Postar um comentário