quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

O Presídio- Episódio 37



Eu tive enormes dificuldades parra disfarçar meu temor !
Ela era tremendamente autoconfiante e segura de si e sabia bem o que ela queria.
Mas para minha total surpresa, o passo seguinte dela foi avançar em cima de mim e me beijar a boca com ferocidade.
Exatamente, com ferocidade.! Ela mordia incessantemente minha língua, lábios e até bochecha e seus dentes pareciam afiados. Minha saliva espumou babando sangue quando ela terminou, e mal pude me recompor e ela se desnudou inteiramente na minha frente e não demorou fazíamos amor secretamente.
Ao terminar, depois de um sexo feito de maneira brutal e selvagem, de onde saí com hematomas pelo corpo, aquela mulher atlética e de músculos rijos  e fortes soltou um sorriso tétrico e se vestiu.
Logo saía da Sala e eu corri a me vestir novamente. Minha preocupação era como ia explicar todos aqueles machucados a ela!

Pouco depois eu estava de volta na minha sala , na minha mesa e ela vinha me trazer a papelada como se nada tivesse acontecido.
Um pouco mais tarde, ela me disse que tínhamos de ir na cela de 133144 buscar a 500800, pois era a hora da execução do 881755.
Assinei então a ordem de execução, e fui com ela até a cela do 133144, que estava dormindo em sua cama. Já 500800 estava secando seus cabelos após um banho, e ainda estava só com uma toalha cobrindo-lhe o corpo.
-Viemos te buscar para que executes o assassino de sua mãe!
-Esperem um pouco. Vou me trocar. Virem-se de costas para mim, por favor.
500800 se trocou e  chamou por 133144:
-Amor, se arrume. Quero que você venha comigo, está na hora da minha vingança!
-Querida, você tem certeza? Até ontem você estava indecisa, insegura, não queria...e agora a sinto fria, diferente...100169, você veio busca-la junto com esta senhora...
-Olha como fala comigo, pivete ! Eu não sou senhora, está me chamando de velha, é?
Disse 220755, brandindo seu chicote.
-Olha você como fala comigo, esqueceu que eu sou o Vice-Diretor do Presídio?
Disse 133144 depois de colocar seu uniforme de oficial.
-Mil perdões, senhor, desculpe minha insolência !
-Vamos embora logo de uma vez, já estou pronto !
-Eu também !Disse 500800.
E nós quatro seguimos para a praça central, onde o palco da execução estava armado. Em um camarote protegido, estava o próprio Diretor, que iria assistir a tudo.

Doze guardas da DIIS e mais vinte e quatro guardas comuns faziam a guarda do palco, e os quatro oficiais subiram a pequena escada.
Porém, eu não confiava que ela iria realmente matar seu algoz a sangue frio, e deixei apenas a  500800 junto com o condenado, que era seguro por dois guardas da DIIS.
Eu e 220755 conduzimos o  133144 para o camarote do Diretor.
Um terceiro agente do DIIS entregou um cassetete qual ao que foi usado para matar a mãe dela, com farpas de metal afiadas como punhais na ponta.
Ela olhou para o condenado com desprezo e olhar feroz.

(Por Continuar)

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