Ai dos Mortos
Que não sabem
Sua condição,
A' larga vivem
Em comiseração
São miseráveis putrefatos
Sem qualquer arguição,
Vagam Sós
Pelo temor
De tanta imaginação
De que se alimentam
Sem satisfação
Sôfregamente o veneno
Eles compartilharão
São inertes e perenes
Como o próprio inferno
arderão
Que criaram sussurrantemente
A si mesmo um vilão
Ouviram o trovejar dos
cascos
Em ebulição,
E a fera ungulada
Em que cavalgarão
Indomáveis Criaturas
Que os Carregarão
Ao desértico sepulcro
Agonizando sem perdão
Sob o domínio do relincho
Cavernoso
De tanta imaginação
A tortura angustiante
Em que ferverão
Ilimitada e infinita
Em que perecerão
Galope maldito do Esqueleto
Senhor superior de todo medo
O Cavalo terrífico de
órbitas de fogo
Para o qual se danarão
Escravos do Horror
Para sempre serão
Eis que o tempo , Indomável
como a fera,
Lhes será tumba e prisão !
FIM
Cristiano Camargo
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