Ele via Saki como
a amiga de infância apaixonada por ele, que era capaz de deixá-lo fazer
qualquer coisa que quisesse com ela. Ela significava muito para ele e não queria
perdê-la, por isto ainda seguia inseguro de tentar avançar o sinal e
tentar fazer amor com ela, pois achava
que aí a amizade acabaria e ele poderia perdê-la.Mas o desejo, não apenas por
ela, mas pelas três, só aumentava e ele começava a querer parar com sua
auto-contenção.
Quanto à Kanna,
ele a via como uma tarada, pervertida, oferecida, que queria fazer amor com ele
de qualquer jeito. Mas apesar de ela ser quem mais despertava sua tara, que
estava recolhida dentro de si como fera enjaulada,ele tinha receio de que, uma
vez que fizesse amor com ela, o seu encanto que ele exercia sobre ela acabaria,
e ela o abandonaria para fazer amor com outros.
Já Nagi, ele via
como uma boba, uma boneca, verdadeira escrava mesmo, de quem podia se aproveitar.
Era a professora de amor e sexo para ele exercer com as outras duas.
Na verdade ele
estava tão cego pelo desejo naquele momento, que não conseguia entender direito
a verdadeira profundidade dos sentimentos dela.
Ele queria mesmo
era Saki, para namorar, mas não queria abri mão das outras duas como amantes,
pois adorava se sentir paparicado.
De certa forma ele
ainda era muito imaturo, e com suas atitudes infantis, magoava as três, mas
como conseguia manter sua empatia intensa com elas, não as perdia. Mas até
quando ?Até quando elas iriam suportar tanto sofrimento, tanta frustração,
tanta mágoa?
Depois da praia,
Saki e Nagi foram tomar banho. Mas Kanna não quis.Nenshin não saía de sua
cabeça.
Então ela voltou à
praia, com o roupão aberto sobre o biquíni fio dental.
Passeava pensativa
pela praia, até que viu, ao entardecer, com as estrelas começando a aparecer
enquanto o sol se punha ,Nenshin sentado, também pensativo, debaixo de uma
árvore.
-Vamos?
Ela disse, num
sorriso meigo e carinhoso, dando a mão para ele.
Para a surpresa
dela, ele se levantou e pegou na mão dela, e a puxou, correndo com ela.
Ele tinha
descoberto, atrás de grandes pedras na praia, uma pequena caverna, que ficava
seca naquele horário.
Mais surprêsa
ainda ela ficou quando ele a agarrou como um tarado, tirando-lhe o roupão e
apertando suas nádegas com força e beijando-a na boca com luxúria!
Os olhos dela
ficaram rasos. Se ela soubesse que era tão simples assim...
Muito rapidamente
ele tirou todo o biquíni dela e a deixou nua e ficou nu também, e colocou-se a fazer amor com ela, e ela parecia que ia
enlouquecer, nunca sentira tanto prazer na vida!
Mas havia algo de
errado naquilo. Ele agora parecia uma besta selvagem enfurecida, e ela notou
que ele exagerava, e começava a machucá-la.
Ela chegou à
conclusão de que não havia amor naquilo, e que ela estava errada em se deixar
levar pelo simples sexo, veio-lhe a consciência de que ela não apenas tinha
desejo por ele, mas amor. E ela se afastou dele, e pediu para que ele saísse de
cima dela.
Ela se encolheu
toda num canto e começou a chorar.
E ele vestiu-se e
deu-lhe as costas, como se nada tivesse acontecido, de modo que ela interpretou como frio e insensível,o que a machucou mais ainda!
Mas ele na verdade também
chorava baixinho, sem entender o que havia feito de errado.
Kanna sofria em lembrar-se
do olhar sempre doce e meigo dele para ela, no início da transa, mas
pervertido, selvagem e descontrolado no final. Depois veio-lhe a mente o olhar
dele quando ela bateu em Saki.Debatendo-se entre dois pensamentos conflitantes,
Kana parecia que ia enlouquecer! Seu corpo, apesar de tudo ainda pedia por
mais, muito mais, parecia um vício incontrolável, mas agora ela já não queria
mais só sexo, queria amor. Não queria que ele se aproveitasse do corpo dela,
mas a amasse, fizesse tudo aqui por amor, não por tara selvagem.Ela ficava
feliz por ter proporcionado a primeira vez dele, e também pela primeira vez
dela ter sido tão excitante, mas frustrante ao mesmo tempo, já que se sentia um
pedaço de carne na mesa do açougueiro quando esteve nas mãos dele. A depressão
invadiu a alma dela, e o fato de ele ter dado as costas a ela em silêncio era
para ela um sinal claro de que ela o havia perdido para sempre!
(por continuar)
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