Sensibilidade de Viver:Ensina-me a Amar ETP Episódio 62

Os dias se passavam tranqüilos, agora, e o restante das férias, Lune passou saindo muito com  Takeo, freqüentando o apartamento dele, e ele freqüentando a  casa dela.

Porém Yurika começou a espalhar a fofoca de que   Rina era homossexual,dizendo que ela   ficou perseguindo-a  e tentando leva-la para a cama de qualquer jeito.Isto claramente era uma vingança dela dirigida à Lune, pois ela sabia o quanto  Rina era minha amiga dela. Rina acabou tendo de ir conversar com  Yurika e então explicou que ela estava apenas  protegendo a amiga e não queria nada com ela e que se Yurika continuasse a perseguir Lune, ela espalharia para a escola inteira o caso de Yurika com o garçom.

Dali por diante Yurika  deixaria Lune em paz por um bom tempo!

Mais tarde Lune ficou sabendo que no afã de perseguir  Yurika, o pobre garçom acabou trombando o carro dele num caminhão e morreu no acidente!

Yurika tentou fingir que não ligou, mas  na verdade ela foi depositar flores no túmulo dele, aos prantos,secretamente, alguns dias depois de ele falecer.

Já Lune sempre gostei de rotinas fixas, fazer todos os dias a mesma coisa, num ritualzinho elaborado.

Durante as férias descobriu que  Takeo também era assim, e este ponto em comum era muito agradável para ela!

Claro que os pequenos rituais diários dos dois eram diferentes, mas cada um respeitava o do outro, e conseguiam assim evitar atritos.

Logo Lune  aprendeu a não mexer nem tentar arrumar as coleções de Takeo, e ele também não mexia nem tentava arrumar as dela.

Mas a bagunça geral de ambos os quartos , seja no apartamento de Takeo como na  casa de Lune,  eles arrumavam juntos, sempre em trabalho de equipe, embora  Takeo fosse muitas vezes tão distraído que Lune se perguntava às vezes se ele não era meio surdo...

Às vezes ela perguntava as coisas para ele, e ele  respondia coisas que não tinham nada a ver, sobretudo nos diálogos do dia a dia.

Mas Lune  também era tão distraída quanto ele, e às vezes as conversas dos dois pareciam diálogos entre surdos, com um respondendo coisas que não tinham nada à ver com as perguntas de um para o outro.

Lune,no entanto,  percebia que durante as conversas o olhar dele ficava quase sempre focado nos seus seios, especialmente quando ela usava decote.Era paradoxal: ele estava acostumado a  ver 'a ela completamente nua ,já tinha me visto assim tantas vezes, e no entanto , continuava teimando em espiar seus decotes !  A carência afetiva e principalmente sexual dele era um saco sem fundo- não acabava nunca !

Lune nunca entendera o porquê de uma carência tão fixa e obsessiva assim,tão poderosa e irresistível ! 
Lune se sentia incomodada e sufocada, e também desrespeitada por isto e passou à evitar blusas ou vestidos muito decotados ao sair com ele, para a tristeza e decepção dele

.Um dia  estava Lune  passeando com ele pelo centro da cidade, e quando passaram por uma loja  que tinha uma vitrine muito comprida e espelhada, ela notou que ele andava atrás dela e ficava olhando fixo para as as nádegas dela, especialmente no movimento delas ao andar.A partir daí Lune teve de passar a usar blusas compridas por cima da calça jeans, tampando a visão das nádegas, foi a única maneira de fazê-lo parar de ficar  olhando para ela!

E ela estava perdendo a paciência com isto !

Falar com ele não adiantava, pois na hora ele falava que não faria mais isto, e no dia seguinte ele estava fazendo de novo...

Claro que Lune já tinha visto outros homens  olhando-a  quando ela passava,e não gostava que fizessem isto, pois quando ela percebia ,ela os abordava diretamente e passava-lhes uma bronca humilhante e dava tapas na cara deles, ou bolsadas; só que os outros  não o faziam assim tão fixamente e por tanto tempo assim como  Takeo fazia!

Mas  o que Lune achava de mais incoerente nisto tudo eram os ciúmes dele: ele podia a ver rebolar, e ficar olhando seus seios e suas nádegas, mas os outros homens não podiam. Claro, até aí não havia nada demais, mas daí ao que aconteceu um dia quando Lune estava na aula de educação física....

(por continuar)