Foi se um tempo,
Um tempo de gigantes,
Um tempo
que nunca foi igualado,
Que a Terra nunca mais viu nem vera',
Quando viajávamos pelos campos,
Éramos os Senhores Majestosos do Planeta,
Nada podia nos deter,
Nossa forca, nosso desejo de viver
A vida pulsando em nossas veias com vigor,
Enchíamos as vastidões
Com nossos batalhões,
E sentíamos que poderíamos ir ate o fim do Mudo
Éramos todos orgulho e presunção!
Um tempo mágico, Uma magia que há muito já
passou,
Nos vivíamos como se fossemos eternos,
Em nossa pungente vontade de viver,
Intensa como os fogaréus, que um dia se acenderam
E o tempo se passava caudaloso,
Como as enchentes que já secaram
Ninguém pode entender nossa dor,
Não a dor do sofrimento ,não a dor da Morte,
Mas a dor da Extinção !
Enchíamos as vastidões
Com nossos batalhões
E sentíamos que poderíamos ir ate o fim do Mundo,
Éramos todos orgulho e presunção!
Ninguém nunca quis tanto viver como nos quisemos
Ninguém jamais viveu tanto como nos,
Ninguém viveu com a Natureza tamanha comunhão,
Ninguém consegue entender a dor da Extinção!
Ninguém nunca teve pela vida tanto fervor ou
Paixão,
Ninguém viveu com tanta intensidade a Dominação,
Nossa revolta foi sempre nunca termos aceitado o
Final,
O termino da nossa existência,
A Grande Extinção!
Enchíamos as vastidões,
Com nossos Batalhões,
E sentíamos que poderíamos ir ate o fim do Mundo,
Éramos todos orgulho e Presunção!
Agora que somos só ossos petrificados
Observando inconformados a imensidão,
Vendo outros senhores da Terra
Muito menos majestosos conseguirem seu quinhão,
Que vemos nossa chance tão preciosa Ter passado,
Só nos resta uma questão:
Porque?
Porque?
Porque?.....
Fim
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