terça-feira, 2 de setembro de 2014

Sensibilidade de Viver Ensina-me a Amar ETP- Episódio 41




 Hoje começa o terceiro volume da saga Sensibilidade de Viver, que se chama Ensina-me a Amar.Como sempre, para colocá-lo aqui no blog, eu o estou transformando de primeira para terceira pessoa.E para que fique a idéia de saga da série, o primeiro episódio desta terceira fase será nomeado como episódio 41, o segundo 42, o terceiro, 43, e assim por diante, Nesta terceira fase Lune está muito mais simpática, doce, carinosa e a estória se torna bem mais movimentada !Então, boa leitura e divirtam-se !



Sensibilidade de Viver  :

   Ensina-me a amar !
Em Terceira Pessoa




 Agora já fazia seis meses que Lune tinha começado a namorar. Era de manhã e ela estava deitada na cama,no quarto dela e ficava lembrando dos últimos seis meses.Ela se sentia triste e melancólica, com muitas saudades e se sentia diferente de quando o namoro começara.Por isto mesmo retornaremos todo este tempo e vamos mostrar tudo o que aconteceu desde aquele primeiro dia de namoro dela com Takeo:


Quando  Lune foi à  escola, no dia seguinte ao  primeiro dia de namoro dela, que não ficava muito distante da casa dela, e para onde ia sempre a pé, ela se sentia imensamente feliz! Parava na rua para conversar com as pessoas, e procurava senti-las, como Takeo  dizia a ela para fazer, ao invés de só pensar nelas.Nem tinha na verdade , muito tempo para pensar, pois minhas colegas logo a viram no meio do caminho e caminharam até ela para  cumprimentaá-la.
A notícia de que Lune estava namorando  Takeo já tinha se espalhado pela escola toda, e como era a primeira vez que ela namorava alguém na vida dela, as fofocas eram inevitáveis!
Lune sempre odiou fofocas, e esta é uma das razões por que  ela nunca gostou de ter amigas, nem nunca se interessou em fazer novas amizades.Mas havia uma amiga que ela considerava muito especial :Rina.
Neste dia Rina apareceu e as outras meninas imediatamente se afastaram de Lune quando ela se aproximou.Na verdade todos as consideravam estranhas, diferentes, e o fato de Lune estar agora namorando era o motivo de tamanha curiosidade.
Rina foi logo perguntando:
-Você está...
 -Estou, Rina, sim, é verdade.
-Estou vendo que você está feliz, Lune.Fiquei preocupada, mas quando eu soube que era o Takeo, fiquei aliviada!
-Porquê?Você já o conhecia, é amiga  e prima dele e o conhece muito bem, não é?
-Sim, Lune, eu o encorajei à tentar contigo e se declarar para você.
-Isto me espanta, Rina, você nunca foi de fazer estas coisas, não sabia que você tinha vocação para cupido!
-Existem muitas coisas da minha vida que você ainda não sabe, Lune.
-Mas porquê você o incentivou, Rina?
Minha amiga corou, envergonhada.
-Desculpe, acho que eu fiz mal, não?
-De maneira nenhuma, Rina, mas me conte esta historia direito!
-Ele me disse que te via todos os dias na classe, a achava linda, e que alguma coisa no coração dele dizia que você era uma pessoa humana linda, que ele tinha muita vontade de te conhecer melhor, mas não tinha coragem, pois você era muito fechada e sempre recusou todos os garotos que tentaram namora-la.
Ele dizia ter tido muitas recusas no passado, e que estava traumatizado , e não sabia se agüentaria mais uma! Nunca vi ninguém se sentir assim tão rejeitado e carente, especialmente quando ele chorou no meu ombro.
Lune se lembrou com amargura todas as vezes que recusara e humilhara Takeo, permanecendo muda e pensativa.Rina continuou:
-Ele confessou à mim o amor que sentia por você, então eu o incentivei à tentar.Eu o conheço muito bem, Lune, e eu tinha certeza de que ele seria alguém que faria bem a você!
-Vocês já namoraram, Rina?
-Você não está com ciúmes, não é, Lune? Eu nunca namoraria meu primo...
Lune não sabia, mas Rina agora mentia a ela.Porém ,Lune nunca soube deste affair entre os dois.
-Nunca namoraria um primo? Realmente, existem muitas coisas que eu não sei de sua vida, Rina!
-Como eu não sei da sua,Lune.É melhor que seja assim, algumas coisas é melhor que somente nós mesmas saibamos!
Lune ficou com aquelas palavras ressoando na sua cabeça, e agora, que ela já estava na classe, não conseguia mais se concentrar na aula. O que a incomodava é que o Takeo não estava na classe ainda, e ela se perguntava porque tanto atraso!
O dia todo passou  e ele não apareceu na escola e ela foi ficando nervosa.
Lune ligou no telefone dele e no celular, e não conseguiu encontrá-lo.
Alguma coisa se passava na  cabeça dela, e ela não conseguia entender porque tanto nervosismo! Em casa, ao chegar,foi grosseira e mesmo estúpida com seus pais e sua irmã e se trancou no seu quarto. Ligou o computador em busca de um email dele, mas não havia nada.
Um exaspêro tomou conta dela,  e ela foi se lembrando do seu encontro com ele no dia anterior e chorou convulsivamente !
Lune ligou para  Rina, e pediu 'a ela que ela viesse a ver o quanto antes, apesar de já ser tarde da noite.
Ela logo chegou.
-Lune ! Você está chorando! O que aconteceu?
Ela a abraçou e tentou explicar, entre soluços, o que acontecia com ela.
-Calma, calma. Não é nada.Você está com ciúmes, Lune, e com saudades também...Nunca pensei que um dia você viria a sentir ciúmes de alguém, estou impressionada!
-Você não o viu? Onde será que ele foi? Porque ele não me liga?
-Antes que você pergunte, não, ele não se esqueceu de você, nem rompeu o namoro.Ele simplesmente quis um tempo para ele , só isto.
-Não estou entendendo, Rina!
-Ele me disse no telefone que ele precisava passar um dia sozinho, pensando no relacionamento de vocês, porque era a primeira vez que ele namorava em muito tempo, e precisava planejar em como conduzir o namoro daqui por diante.
-Eu não estou acreditando nele, Rina. Para mim isto é desculpa!
-Você confia nele? O que significa confiar, Lune?
-Confiar é ter fé no conhecimento e experiências que temos de outra pessoa, e na nossa capacidade de deduzir e prever o comportamento da outra pessoa.
-Como sempre você está escondendo seus sentimentos e racionalizando, Lune.Você sabe que não é nada disso.Afinal, não é assim que você confia em mim, não é?
-Você está parecendo o Takeo falando, Rina!
Ela me olhou com um olhar severo, parecia irritada!
-Esta não é a Lune que eu conheço tanto! Nem racionalizar direito você está conseguindo!Deveria se envergonhar de ficar fugindo deste assunto, fugindo de você mesma!
Os olhos de Lune baixaram, assim como sua cabeça. A expressão no espelho do quarto que a refletia era desanimadora!
Rina prosseguiu, agora, num tom mais calmo:
-Confiar é compreender perfeitamente a outra pessoa e estar segura de si que ela sempre corresponderá às nossas expectativas porque temos consciência de que a conhecemos muito bem.Para confiar em outra pessoa é preciso que você esteja segura de si e confiante em si mesma!Olhe nos meus olhos, Lune.
Ela olhou.
-Eu confio em você, minha amiga.
Ela realmente a conhecia bem, e sabia muito bem não só o quanto este gesto significava para Lune, como o quanto ela estava precisando de ouvir uma palavra de apoio, de carinho.Seus olhos logo ficaram rasos, e num átimo ela estava chorando no ombro dela!
Rina a abraçou forte, e uma sensação  de tranqüilidade e alívio a invadiu, e Lune sentiu-se aos poucos mais confortada!
(por continuar)

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